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Noite de sonho na castiça praça de Alcochete

Viveram-se momentos inesquecíveis que enriquecem a história
18 de Junho de 2016 - 22:45h Crónica por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 2292
Noite de sonho na castiça praça de Alcochete

 Sexta-feira 17 de junho de 2016, uma noite um pouco ventosa e fria, mas que não impediu que os aficionados esgotassem a castiça praça de toiros de Alcochete, pois o cartel de ontem era bem atrativo, dado que tinha motivos de sobra para os aficionados passarem bons momentos e inesquecíveis como os que se viveram ontem.

Tinhamos a despedida de um dos maiores forcados da atualidade e cabo do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, a comeração do 45º. Aniversário deste grupo, contando assim com a presença dos atuais e antigos forcados, e a presença do rejoneador português radicado em Puebla del Rio desde muito jovem Diego Ventura, nome adotado em Espanha, que é sempre uma atração nos cartéis montados.

Fatores que vieram proporcionar uma agradável corrida de toiros, deixando momentos inesquecíveis na memória de todos quantos se deslocaram a Alcochete, e ficando assim a História da tauromaquia mais rica pelos muitos momentos que se viveram.

A corrida nao começou logo às 22 horas como estava anunciado, havendo um pequeno atraso no início da mesma, e com os contratempos que ao longo da mesma se vieram a verificar devido à falta de energia por mais de uma vez, acabou depois da uma hora da manhã.

Durante as cortesias António Manuel Cardoso “Néné” segundo cabo do Grupo, colocou no chão um forcado, uma jaqueta e o barrete em memória do primeiro cabo João Manuel Mimo.

Assim passo a decrever o que de muito bom e bom se viveu e sentiu na corrida de ontem com duas partes destintas.

Abriu praça o cavaleiro Luis Rouxinol que lidou o primeiro toiro da noite com o ferro e divisa da Ganadaria de Paulo Caetano, tinha a capa de burraco o peso de 450 quilos e o número 170. Na série dos ferros compridos cravou dois bons ferros compridos à tira. Na série dos curtos cravou cinco bons ferros, acabando a sua lide com um bom ferro de palmo. Teve uma atuação muito agradável, com bons momentos de brega e bem nas reuniões ao cravar os ferros. A sua atuação foi por vários minutos sem a luz da praça, sendo a mesma iluminada pelas lanternas dos inumeros telemóveis ligados pelos muitos aficionados, sendo um momento diferente, único e muito especial. sendoa mesma durante um bom período de tempo com a luz dada pelas lanternas dos inúmeros telemóveis que os aficionados ligaram e assim proporcionando alguma luz.

Diego Ventura lidou o segundo toiro da noite de capa preta, com o ferro e divisa da Ganadaria de Paulo Caetano, tin ha o peso de 515 quilos, começou por deixar dois ferros compridos com realce para o primeiro. Na série dos curtos cravou quatro ferros de boa nota. Teve uma boa atuação e que agradou ao público.

João Moura Caetano lidou o terceiro toiro da noite de capa preta com o número 103, o peso de 480 quilos e ferro e divisa da ganadaria de seu pai Paulo Caetano. Cravou um bom ferro comprido o primeiro, já que o segundo ficou no morrilho do toiro, na série dos curtos cravou três ferros bons ferros, teve uma atuação discreta e longe de outras boa se excelentes atuações.

Segunda parte da corrida com a lide de três toiros da Ganadaria de Dona Maria Guiomar Cortes de Moura.

Luis Rouxinol lidou o quarto da ordem de capa preta bragado corrido e axiblanco, com o peso de 540 quilos e o número 164, cravou um bom ferro à tira o primeiro, pois o segundo ficou ligeiramente descaido. Na série dos curtos cravou três bons ferros e depois a pedido do público decidiu tentar cravar um par de bandarilhas só deixando meio par, pelo que pediu mais um e este sim ficou completo e bem cravado. Atuação bem agradável mas sem o brilhantismo da primeira.

Diego Ventura, lidou o quinto toiro da ordem, de capa preta com o peso de 505 quilos e o número 160. Cravou dois ferros compridos com destaque para o primeiro. Na série dos curtos cravou cinco ferros com grande destaque para os três últimos da série. Teve perante este toiro uma grande atuação que levou ao rubro a maioria dos espetadores, levando mesmo algun s a aplaudirem de pé a sua atuação.

João Moura Caetano, lidou o sexto e último toiro da noite, cravando dois compridos razoáveis, na série dos curtos cravou cinco ferros com destaque para o terceiro e quarto ferro, teve assim uma atuação mais agradável que a anterior, e dentro do seu estilo habitual.

E porque a corrida era de festa e de festa foi de verdade pelos momentos inesquecíveis que se viveram, passo a falar sobre os momentos proporcionados pelo Grupo de Alcochete.

O primeiro da noite foi bem pegado à barbela e à primeira pelo forcado Manuel Pinto, sendo muito bem ajudado pelos colegas;

Vasco Pinto despediu-se ao pegar o segundo da noite e à segunta tentativa sendo bem ajudado pelos colegas. Rija pega à barbela. No final da volta despiu jaqueta e entregou a mesma ao seu primo e novo cabo do grupo Nuno Santana;

António Manuel Cardoso “Néné” pegou o terceiro à barbela e à primeira sendo muito bem ajudado e mostrando que quem sabe nao esquece e assim nos deliciou com uma grande pega, e fazer-nos recordar outros bons tempos da sua carreira de forcado.

Nuno Santana pegou o quinto à primeira e à córnea e bem ajudado por João Pedro Bolota, que foi uma eficaz ajuda e assim executou uma boa pega, ;

Carlos Dias pegou à primeira e à córnea, efetuan do um a rija pega;

Estevão Oleiro pegou à córnea e à primeira executando uma boa pega e sendo bem ajudado pelo grupo.

Os três toiros enviados pelo Ganadeiro Paulo Caetano e os três enviados pela Ganadeira Dona Maria Guiomar Cortes de Moura, cumpriram no geral proporcionando bons momentos de toureio e chegaram aos forcados sem bater muito forte. É pena que o primeiro e terceiro estivessem em pesos abaixo dos 500 quilos.

A corrida foi dirigida pelo Delegado do IGAC Senhor Pedro Reinhardt.

A recolha dos toiros esteve a cargo dos campinos com um jogo de cabrestos da Casa Agricola do Senhor Engenheiro José Samuel Lupi.

Abrilhantou e bem a Banda de Musica da Sociedade imparcial 15 de janeiro de 1898 de Alcochete.

Um bem haja para o Empresário Senhor António Manuel Cardoso “Néné” pela forma amável como nos recebeu uma vez mais em Alcochete.

 

Foto: Jornal HARDMUSICA

 

 

 

 

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