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Noite dura e dificil para os Grupos de Montemor e Évora

59º. Concurso de Ganadarias em Évora
21 de Maio de 2018 - 20:07h Crónica por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 1158
Noite dura e dificil para os Grupos de Montemor e Évora

Às 22, 00 horas em ponto segundo ordem do Delegado do IGAC, Dr. Marco Gomes, deu-se lugar ao início das Cortesias do 59º. Concurso de Ganadarias, o mais antigo e de maior prestígio em Portugal, na Arena D´Évora, o qual teve lugar no passado Sábado, dia 19 de Maio de 2018.

As cortesias tiveram lugar sem a presença da Banda de Alcochete, porque o autocarro onde vinham teve uma avaria no seu percurso para Évora, pelo que só chegaram à praça durante a realização da primeira pega.

Durante as Cortesias foi feito um minuto de silêncio em memória de João Patinhas, que foi forcado dos Grupos de Santarém e Montemor e fundador do Grupo de Évora e António Manuel Cardoso "Néné", que foi forcado dos Amadores de Alcochete e Empresário das Praças de Évora, Alcochete, Reguengos, Moura, entre outras, que recentemente faleceram. Durante as mesmas e aos microfones da praça, foi lido um documento evocativo do historial da vida de forcado de João Patinhas, sendo posteriormente brindado o seu filho Bernardo Patinhas, com uma lembrança por parte da Empresa Toiros e Tauromaquia, agora representada por António Cardoso filho do malogrado Empresário.

O cartel estava composto pelos cavaleiros de alternativa, Luis Rouxinol. Vitor Ribeiro e Marcos Bastinhas, os Grupos de Forcados Amadores de Montemor comandados por António Vacas de Carvalho e Évora por João Pedro Oliveira, e seis toiros em concurso das Ganadarias Condessa de Sobral, Núncio, Pinto Barreiros, António Silva, Canas de Vigouroux e Calejo Pires.

Primeira parte da corrida

Luis Rouxinol, lidou o primeiro toiro de capa preta, com o número 111, quatro anos de idade, peso de 580 quilos e a divisa e ferro da ganadaria Calejo Pires. Deu início à sua atuação cravando dois ferros compridos com destaque para o segundo à tira que foi muito bom, o primeiro ficou descaído e traseiro. Na série dos curtos cravou três ferros de muito boa nota, para finalizar a sua atuação cravaoi um par a duas mãos que foi de muito boa colocação. Atuação de agrado geral do público.

Vitor Ribeiro, no seu regresso às arenas, das quais esteve afastado durante duas temporadas, lidou o segundo toiro de capa castanho claro (Colorau), com o número 52, quatro anos de idade, o peso de 565 quilos e divisa e ferro da ganadaria de Condessa de Sobral. Deu inicio à sua primeira atuação, cravando dois ferros compridos à tira com realce para o segundo que fo muito bom, na série dos curtos, cravou quatro ferros de boa nota sendo o terceiro o melhor de todos. Atuação muito agradavel deste cavaleiro.

Marcos Bastinhas, lidou o terceiro toiro de capa castanha com o peso de 575 quilos, com o número 472, quatro anos de idade, e divisa e ferro da ganadaria de Canas de Vigouroux. Iniciou a sua primeira atuação cravando dois ferros compridos de muito boa colocação à tira, e na série dos curtos cravou quatro bons ferros, acabando a sua lide cravando um bom par a duas maos por dentro..Atuação agradavel.

Segunda parte da corrida

Luis Rouxinol, lidou o quarto toiro de capa preta, quatro anos de idade, o peso de 585 quilos e a divisa e ferro da ganadaria de Antonio Silva. Nesta segunda atuação cravou dois ferros compridos com destaque para o primeiro. Na série da ferragem curta cravou quatro bons ferros, seguidos de um palmito e um par de bandatilhas.  De novo uma atuação agradável.

Vitor Ribeiro, lidou o quinto toiro de capa castanho chorreado com o número 25, quatro anos de idade, o peso de 568 quilos e divisa e ferro da ganadaria de Pinto Barreiros. Deu inicio à segunda atuação, cravando uma série de dois ferros compridos, sendo o primeiro a merecer relevo, na série dos curtos cravou cinco ferros com destaque maior para o terceiro, não deixando de merecer boa nota o quarto e quinto ferros. Atuação agradavel.

Marcos Bastinhas, lidou o sexto toiro de capa preta com o número 17, com a idade de quatro anos, o peso de 570 quilos, e a divisa e ferro da ganadaria de Núncio. Iniciou esta segunda atuação, cravando uma série de dois ferros compridos, com destaque para o segundo que foi muito bom, na série dos curtos cravou quatro ferros com destaque para os dois últimos que foram muito bons. Acabou a sua atuação com um par a duas mãos. Atuação agradavel.

E passo de imediato ao labor e empenho dos dois Grupos de Forcados para pegarem os seis toiros lidados, que tiveram uma noite muito difícil na execução das seis pegas, havendo forcados que ficaram maltratados.

Pelos Amadores de Montemor, foram solistas Francisco Bissaia Barreto com muita garra fechou-se à segunda tentativa sndo muito bem ajudado pela primeira ajuda de António Cortes Monteiro; Francisco Borges, forcado de eleição  e um dos melhores da actualidade, mas que não esteve ao seu mais alto nível nesta noite, só consumou a pega, à quarta tentativa e por último João da Câmara ao segundo intento.

Pelos Amadores de Évora, foram forcados da cara António Torres, com muita garra à primeira; o cabo João Pedro Oliveira à terceira tentativa, frente a um oponente de Dr. António Silva que investia com prontidão e batia com violência, e por fim o sexto e último toiro foi pegado por Ricardo Sousa com galhardia à segunda tentativa.

Estavam dois Troféus em disputa, o Troféu de Bravura e o Troféu de Apresentação.

Troféu Bravura – Ganadaria Condessa de Sobral.

Troféu de Apresentação – Ganadaria Pinto Barreiros

Abrilhantou a corrida a Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, que interpretou Pasodobles como Paquito Chocalatero, Viror Ribeiro, Manonele, Torero Cale, El Barbanha, Espana Cani e outros mais.

A praça registou cerca de três quartos fortes da sua lotação.

 

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