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Marcelo Lóia - "Ser Forcado é uma escola de vida"

Autor de uma pega que foi viral nas redes sociais e que muitos consideraram como a "pega do século", Marcelo Lóia, cabo do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, considera que "ser forcado é uma escola de vida".
11 de Julho de 2016 - 12:58h Notícia por: - Fonte: Paulo Pereira - Visto: 1311
Marcelo Lóia -

Autor em 2 de Julho de 2015, no Campo Pequeno, de uma pega que foi viral nas redes sociais e que muitos consideraram como a “pega do século”, Marcelo Lóia, cabo do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, considera que “ser forcado é uma escola de vida”.
Estreou-se como forcado em 2007, em Samora Correia, registando desde aí uma carreira ascensional que o levou, em 2014, ao comando do grupo.
“O grupo passa actualmente por uma grande fase, com elementos jovens de muito valor que, na próxima quinta-feira, terão oportunidade de o demonstrar no Campo Pequeno, numa corrida importantíssima”, refere o cabo do grupo.
Nessa corrida actuarão os cavaleiros Luis Rouxinol pai e Luis Rouxinol júnior, os matadores espanhóis Juan José Padilla e Juan del Álamo e os forcados do Aposento do Barrete Verde de Alcochete. Serão lidados 7 toiros d e Varela Crujo, três para cavalo e 4 para pé.
“Será a nossa primeira corrida esta temporada, mas vamos estar à altura, com uma enorme determinação em triunfar e seguir os passos com que marcámos as nossas actuações no Campo pequeno, em 2015”, acrescenta Marcelo Lóia.
Recordando as actuações nesta praça em 2015 e, em concreto a de 2 de Julho: “ Foi de facto algo muito especial. Não é todos os dias que fazemos levantar um público tão exigente como são os nossos aficionados. Será sem duvida um dos grandes marcos no meu percurso de forcado, não só pela pega, mas sim pelo conjunto das actuações do grupo nesse dia.   Foi de "loucos" esse dia, recebi dezenas de mensagens de apoio e felicitação a todo o grupo, coisa que nos fez "crescer" e claro deixou-nos bastante felizes. Ainda assim, havia que gerir as emoções, pois por mais importante que tenha sido aquele dia, tínhamos de cair na realidade, colocar os pés bem firmes no chão para que as próximas corridas fossem de tal êxito como tinha sido a de dia 2 Julho, e na minha opinião foi o que aconteceu.”
Analisando as repercussões destas actuações (2 de Julho e 6 de Agosto) na restante temporada, manifesta” um certo desapontamento com as mudanças a nível do número de corridas, pois se fosse pelo valor mostrado que os grupos entrassem nos cartéis teríamos tido uma época recheada de corridas. Contudo, não foi isso que aconteceu. Apesar de tudo, para as que fomos contratados, estivemos à altura e mostrámos todo o nosso valor, tendo superando todas as dificuldades”. Já no que se refere a repercussões na vida interna do grupo, refere acha-as “ bastante positivas, trouxeram novos elementos ao grupo, elementos esses que vão, sem duvida,  dar continuidade a mais anos de historia e de êxitos como os  50 anteriores.”

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