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Comunicado - Colóquio dia 14 de Outubro

Tertúlia "Festa Brava" emite comunicado sobre o colóquia realizado, subordinado ao tema "Pró-Tauromaquia - Uma luta pela Liberdade"
06 de Novembro de 2016 - 18:03h Notícia por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 1017
Comunicado - Colóquio dia 14 de Outubro

COMUNICADO

No passado dia 14 de Outubro no Auditório Municipal do Páteo do Valverde, teve lugar um colóquio cujo tema foi “Pró-Tauromaquia – Uma luta pela Liberdade”.

Tratou-se de uma organização da Tertúlia “Festa Brava” com o apoio da Câmara Municipal de Azambuja.

Foram os seguintes os intervenientes no colóquio:

 

-  Luís de Sousa – Presidente da Câmara Municipal deAzambuja

 

-  Dr. Francisco de Oliveira - Presidente da Câmara Municipal de Coruche e da Secção de Municípios com Actividade Taurina daANMP.

-  Dr. Nuno Serra – Deputado à AR – Representante do Grupo Parlamentar doPSD.

 

-  Dr. Pedro do Carmo – Deputado à AR – Representante do Grupo Parlamentar doPS.

 

-   Engª Patrícia Fonseca – Deputada à AR – Representante do Grupo Parlamentar do CDS.

-   Dr. António Nobre – Deputado Municipal de Azambuja – Representante do Grupo Parlamentar doPCP.

-  Hélder Milheiro – Porta-Voz da Prótoiro – Federação Portuguesa deTauromaquia.

 

-    Prof. Dr. Luís Capucha – Moderador – Representante da TTP – Associação das Tertúlias Tauromáquicas dePortugal.

O colóquio teve uma duração de aproximadamente duas horas e 30 minutos. Foi presenciado por cerca de 60 pessoas e o seu objectivo era, essencialmente, dar resposta a duas perguntas postas pelo moderador:

  1. Será que há, ou não, o perigo de um dia a tauromaquia serproibida?
  2. O que é que os políticos esperam dos aficionados e dos profissionais daFesta?

Da síntese que se pode fazer das intervenções de todos os presentes, em resposta à primeira pergunta, podemos concluir que:

  • A tauromaquia é parte integrante do património da cultura popular Portuguesa, assim reconhecida peloEstado;
  • Os aficionados são cidadãos de parte inteira, aos quais a constituição garante a liberdade individual pelo que lhes assiste o direito de usufruir de um espectáculo do seu agrado e de transmitir a sua afición às geraçõesvindouras.
  • A tauromaquia corre, de facto, riscos face aos ataques, que partidos de fundação muito posterior ao 25 de Abril, com uma muito particular interpretação da liberdade e sem representação autárquica, logo sem conhecerem o verdadeiro sentir daspopulações.
  • A tauromaquia, em todas as suas vertentes, tem um forte impacto socio- cultural e económico, em particular nos locais onde decorrem eventos de maior dimensão, como é o caso de Azambuja em que a “Feira de Maio” maior evento anual do Concelho, morreria sem as largadas detoiros.
  • A defesa da tauromaquia e das tradições que lhe são inerentes não devem ser protagonizadas pelos partidos políticos mas sim pela sociedade, nomeadamente os aficionados e os profissionais do sector, cabendo aos partidos, enquanto legítimos representantes do povo colaborar nessadefesa.
  • Que, por parte dos defensores da festa não pode haver cedências nem distracções face aos anti-taurinos que são agora, já não grupos desorganizados e sem estratégia, mas sim poderosas multinacionais ligadas ao sector dos animais de companhia, fortemente organizadas efinanciadas.
  • A principal fonte de financiamento dos movimentos anti-taurinos, a nível internacional é a “Fundação Franz Weber”, com sede na Suíça, que despende anualmente dezenas de milhões de euros lutando contra atauromaquia.
  • Os ataques à Festa de Toiros serão eventualmente resultado de uma dicotomia cada vez mais notória entre o campo e a cidade, entre o mundo rural e o mundo urbano fruto das alterações sócio económicas das últimas décadas, embora o principal consumidor do produto cultural “tauromaquia” seja maioritariamente urbano, já que é nos aglomerados urbanos que decorrem os eventos públicos de cariztaurino.
  • O ataque à tauromaquia é um ataque ao mundorural.
  • Que, todos os principais partidos parlamentares são defensores da tauromaquia enquanto os partidos radicais são contraela.
  • A comunicação social tem pouco interesse em temas que tenham a ver com a ruralidade.

Relativamente à segunda pergunta as conclusões obtidas são que:

  • Cabe aos aficionados defender a tauromaquia por todos os meios legais ao seu alcance, nomeadamente organizando-se em tertúlias e associações que os representem junto dos poderesinstituídos.
  • Os profissionais da tauromaquia devem “dar a cara” por esta luta, nomeadamente apoiando os aficionados e os políticos que na Assembleia da Republica defendem a“Festa”.
  • Todos os aficionados devem ter a preocupação de transmitir às novas gerações o gosto e o respeito pelas tradições taurinas, bem como os conhecimentos que os levem a uma melhorafición.
  • Cabe aos aficionados a função de através de colóquios, conferências e de todos os demais meios ao seu dispor, procurar esclarecer e ser esclarecidos, por forma a divulgar cada vez mais e melhor as nossas tradiçõestauromáquicas.
  • Os profissionais, a todos os níveis, devem procurar melhorar sempre as suas prestações por forma a promover a qualidade dos festejos taurinos e dessa forma a dignificação datauromaquia.
  • A união entre todos os defensores da tauromaquia é fundamental à sua preservação.

Azambuja, 30 de Outubro de 2016

 

 

A Direcção da Tertúlia “Festa Brava”

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