Praça despida em Noite Real
Decorreu na sexta-feira dia 10 de Julho a Tradicional Corrida Real de Évora que contou com a presença dos Duques de Bragança.
13 de Julho de 2009 - 14:39h | Crónica por: Luís Gamito Fragoso - Fonte: - Visto: 1811 |
Decorreu na sexta-feira dia 10 de Julho a Tradicional Corrida Real de Évora que contou com a presença dos Duques de Bragança. Pelo cartel que apresentava as expectativas eram muito elevadas mas logo no inicio vimos que não.
Começou com o publico a não marcar grande presença nas bancadas (comparado com que estamos habituados a assistir na Arena d´Évora) passando pelos toiros Passanha que se revelaram mansos e com pouca presença em praça.
Iniciou a função João Moura Caetano com um toiro de 600 kg. a colocar um primeiro comprido descaído por falta de toiro, mas emendar no segundo. Trocou de montada para os curtos e desenhou uma bonita brega com o cavalo a ladear na cara do toiro e a deixá-lo nos médios para a colocação da ferragem, embora permitisse pequenos toques na montada. Terminou a lide do primeiro toiro com a colocação de ferro de palmo já com outra montada. No seu segundo toiro de 570 kg. a lide foi a menos, notou-se alguma descoordenação com um dos seus bandarilheiros e alguma precipitação do cavaleiro. Começou por colocar a ferragem comprida da ordem, depois trocou de montada para os curtos e sacou do Passapé, uma estrela da sua quadra. Iniciou a série da ferragem curta com a colocação ao piton contrário mas a faltar toiro na viagem permitindo alguns toques violentos na montada. Trocou mais uma vez de cavalo para a colocação de mais dois ferros mas a notar-se alguma precipitação do cavaleiro, que sem deslumbrar a lide não foi tão negativa que não justificasse música, mas o "inteligente" assim não o entendeu.
João Moura Jr. perante a forte concorrência não queria deixar os créditos por mãos alheias e como manda a "casta Mourista", há que colocar emoção nas lides mesmo que os toiros não colaborem muito. Perante um manso colaborador Passanha de 515 kg., Moura Jr. pôs a carne no assador e desenhou uma boa lide. Começou com a colocação de dois bons compridos após receber o toiro sem capotes. Para os curtos sacou do "fabuloso" Belmonte e a lide foi aquilo que se esperava com aquela montada. Colocou ferros ao piton contrário e rematou as sortes a ladear na cara do toiro fazendo lembrar o seu pai, sempre com o cuidado de prepara bem as sortes. Terminou com um ferro de palmo a pedido do público de muito boa nota. No seu segundo toiro de 590 kg. a lide foi agradável sem chegar ao nível da do seu primeiro toiro. Começou com dois compridos à tira bem colocados. Na ferragem curta após mudar de cavalo, cravou ferros de boa nota e bem rematados, no entanto a permitir alguns toques na montada, mas a causar alguma emoção ao público presente.
A fechar a terna "maravilha" estava o popular cavaleiro da Torrinha, João Telles Júnior. Iniciou a lide a um Passanha de 520 kg que à semelhança dos seus irmãos de camada transmitia pouco, mesmo assim foi uma lide de menos a mais. Começou por colocar um primeiro comprido um pouco descaído mas emendou no segundo. Na ferragem curta foi onde mais se destacou. Começou com dois primeiros curtos bem colocados mas foi no terceiro e quarto ferro que a lide veio a mais com batidas ao piton contrario do toiro. Terminou a lide em êxtase a trocar de cavalo e a trazer na mão um ferro de palmo e um curto que foram colocados um a seguir ao outro. No seu segundo toiro de 610 kg a lide também foi muito agradável. Recebeu o oponente à porta dos curros embora não tivesse tido o efeito esperado. Iniciou com a colocação de dois bons compridos. Trocou de montada para os curtos e sacou uma estrela da sua quadra para a colocação de ferros com ligeiras batidas ao piton contrário com as sortes bem preparadas e a terminar com um bom ferro de palmo.
No capitulo das pegas na noite não foi fácil com toiros que se empregavam mais nos forcados do que nos cavalos.
Por Santarém pegaram António Jesus (1ª), João Freire (1ª) e Ricardo Tavares e David Romão de cernelha, que embora tivesse resultado bem o toiro no momento da reunião estava parado nas tábuas fixado nos capotes dos bandarilheiros.
Por Évora pegaram João Pedro Pereira (1ª), António Alfacinha (5ª) mas a merecer volta ao "ruedo" com o publico de pé pela valentia e decisão que o forcado teve na cara do toiro e de cernelha "Gravatinhas" e Manuel Rovisco numa pega de cernelha que se resume a isto..uma cernelha à antiga!!!...
Quanto aos toiros Passanha, estavam todos eles bem apresentados com pesos entre os 610 kg. e os 515 kg, todos eles mansos e pouca transmissão excepto o ultimo.
A corrida foi animada com fados e guitarradas nas vozes de António Pinto Bastos, Matilde Cid e Carlos Pegado e foi transmitida no canal 1 da RTP.
Começou com o publico a não marcar grande presença nas bancadas (comparado com que estamos habituados a assistir na Arena d´Évora) passando pelos toiros Passanha que se revelaram mansos e com pouca presença em praça.
Iniciou a função João Moura Caetano com um toiro de 600 kg. a colocar um primeiro comprido descaído por falta de toiro, mas emendar no segundo. Trocou de montada para os curtos e desenhou uma bonita brega com o cavalo a ladear na cara do toiro e a deixá-lo nos médios para a colocação da ferragem, embora permitisse pequenos toques na montada. Terminou a lide do primeiro toiro com a colocação de ferro de palmo já com outra montada. No seu segundo toiro de 570 kg. a lide foi a menos, notou-se alguma descoordenação com um dos seus bandarilheiros e alguma precipitação do cavaleiro. Começou por colocar a ferragem comprida da ordem, depois trocou de montada para os curtos e sacou do Passapé, uma estrela da sua quadra. Iniciou a série da ferragem curta com a colocação ao piton contrário mas a faltar toiro na viagem permitindo alguns toques violentos na montada. Trocou mais uma vez de cavalo para a colocação de mais dois ferros mas a notar-se alguma precipitação do cavaleiro, que sem deslumbrar a lide não foi tão negativa que não justificasse música, mas o "inteligente" assim não o entendeu.
João Moura Jr. perante a forte concorrência não queria deixar os créditos por mãos alheias e como manda a "casta Mourista", há que colocar emoção nas lides mesmo que os toiros não colaborem muito. Perante um manso colaborador Passanha de 515 kg., Moura Jr. pôs a carne no assador e desenhou uma boa lide. Começou com a colocação de dois bons compridos após receber o toiro sem capotes. Para os curtos sacou do "fabuloso" Belmonte e a lide foi aquilo que se esperava com aquela montada. Colocou ferros ao piton contrário e rematou as sortes a ladear na cara do toiro fazendo lembrar o seu pai, sempre com o cuidado de prepara bem as sortes. Terminou com um ferro de palmo a pedido do público de muito boa nota. No seu segundo toiro de 590 kg. a lide foi agradável sem chegar ao nível da do seu primeiro toiro. Começou com dois compridos à tira bem colocados. Na ferragem curta após mudar de cavalo, cravou ferros de boa nota e bem rematados, no entanto a permitir alguns toques na montada, mas a causar alguma emoção ao público presente.
A fechar a terna "maravilha" estava o popular cavaleiro da Torrinha, João Telles Júnior. Iniciou a lide a um Passanha de 520 kg que à semelhança dos seus irmãos de camada transmitia pouco, mesmo assim foi uma lide de menos a mais. Começou por colocar um primeiro comprido um pouco descaído mas emendou no segundo. Na ferragem curta foi onde mais se destacou. Começou com dois primeiros curtos bem colocados mas foi no terceiro e quarto ferro que a lide veio a mais com batidas ao piton contrario do toiro. Terminou a lide em êxtase a trocar de cavalo e a trazer na mão um ferro de palmo e um curto que foram colocados um a seguir ao outro. No seu segundo toiro de 610 kg a lide também foi muito agradável. Recebeu o oponente à porta dos curros embora não tivesse tido o efeito esperado. Iniciou com a colocação de dois bons compridos. Trocou de montada para os curtos e sacou uma estrela da sua quadra para a colocação de ferros com ligeiras batidas ao piton contrário com as sortes bem preparadas e a terminar com um bom ferro de palmo.
No capitulo das pegas na noite não foi fácil com toiros que se empregavam mais nos forcados do que nos cavalos.
Por Santarém pegaram António Jesus (1ª), João Freire (1ª) e Ricardo Tavares e David Romão de cernelha, que embora tivesse resultado bem o toiro no momento da reunião estava parado nas tábuas fixado nos capotes dos bandarilheiros.
Por Évora pegaram João Pedro Pereira (1ª), António Alfacinha (5ª) mas a merecer volta ao "ruedo" com o publico de pé pela valentia e decisão que o forcado teve na cara do toiro e de cernelha "Gravatinhas" e Manuel Rovisco numa pega de cernelha que se resume a isto..uma cernelha à antiga!!!...
Quanto aos toiros Passanha, estavam todos eles bem apresentados com pesos entre os 610 kg. e os 515 kg, todos eles mansos e pouca transmissão excepto o ultimo.
A corrida foi animada com fados e guitarradas nas vozes de António Pinto Bastos, Matilde Cid e Carlos Pegado e foi transmitida no canal 1 da RTP.