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Boa novilhada a abrir a Feira de Alcochete

A abrir a Feira Taurina de Alcochete, realizou-se na noite de 10 de Agosto, o sexto festejo integrado no 1.º Ciclo Nacional de Novilhadas das Escolas de Toureio, que contou com uma boa afluência de público.
13 de Agosto de 2012 - 07:27h Crónica por: - Fonte: - Visto: 1880
Boa novilhada a abrir a Feira de Alcochete

A abrir a Feira Taurina de Alcochete, realizou-se na noite de 10 de Agosto, o sexto festejo integrado no 1.º Ciclo Nacional de Novilhadas das Escolas de Toureio, que contou com uma boa afluência de público, quase preenchendo meia lotação da praça, uma vez mais a provar que também há público para este tipo de espectáculos, desde que bem montados e dados em datas oportunas. E o público, maioritariamente jovem, que assistiu com entusiasmo à novilhada, saiu contente da praça, pois o espectáculo proporcionado por bezerristas e cavaleiros foi de bom nível.

A abrir, Pedro Noronha (Escola de Vila Franca de Xira) esteve muito disposto, firme e decidido perante um bravo eral de S. Torcato, que repetiu muito as investidas e pôs à prova a capacidade do toureiro, que continua a progredir e a somar pontos. João Rodrigues (Escola da Moita) esteve animoso diante de um exemplar sem classe de Falé Filipe, resolvendo a papeleta com solvência. Sérgio Nunes (Academia do Campo Pequeno) fez o seu debute nesta noite, e para além da lógica e natural insipiência, teve uma constante atitude de ganas e entrega muito louvável, indiferente às várias voltaretas que sofreu e procurando alongar com temple as descompostas investidas do eral de Cunhal Patrício, com cara mas sem força. Depois de um início mais titubeante, os bezerristas participantes neste 1.º Ciclo Nacional de Novilhadas das Escolas de Toureio, começam a “mostrar serviço” e a dar esperanças a quem tem seguido as suas actuações. O caminho é longo, o público tem de ser condescendente e saber esperar, mas as bases estão lançadas.

De bom nível foi igualmente a participação dos cavaleiros, na segunda parte do festejo. Alexandre Gomes lidou com desembaraço e correcção um manso de José Palha pouco colaborador. Luís Rouxinol Jr. confirmou a sua precoce intuição e sentido de lide diante de um avantajado e cumpridor novilho de Vale do Sorraia, para além de ser notória a empatia natural que já denota com o público. E o colombiano Jacobo Botero fechou com “chave de ouro” com uma actuação madura e de bom conceito, apesar de ter pela frente um novilho de Ortigão Costa fechado em tábuas, de onde o intuitivo cavaleiro o sacou com a colaboração do ruço toureiríssimo que montou.

As pegas foram executadas pela rapaziada mais nova do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, por intermédio de Bruno Amaro, César Nunes e Tiago Cação, todos à primeira tentativa.

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