Guillermo Álban Triunfa na 1ª de Barrancos

O triunfo surgiu frente ao primeiro. Um bonito negro bragado com o ferro de Couto de Fornilhos. Álban recebeu-o com toreria, por verónicas suaves e templadas, onde o Couto de Fornilhos meteu a cara com classe e humilhação. O tabuado barranquenho levantou-se em palmas e… em gritos! Sim, em gritos. Porque depois daquela melodia com o capote, ao fazer o desplante, Álban escorrega e é colhido pelo toiro. Felizmente sem consequências. Toca o cornetim, cambio de tercio. Álban agarra a muleta, brinda ao público e avança para o nobre, fijo e repetidor Couto de Fornilhos. A faena promete! Mas ficou-se por aí, pela promessa… Houve excelentes muletazos por ambos pitons. Muletazos largos e profundos, com Álban a gostar-se e o Fornilhos a entregar-se. Do tabuado saiam palmas mas faltava algo, faltava a cereja em cima do bolo, faltava ligação! Álban disso se apercebeu e quando finalmente ligou meia dúzia de derechazos no centro do reudo formou um alvoroço em Barrancos. Pôs ponto final à faena com uma excelente estocada que lhe valeu duas orelhas.

Sérgio Santos “Parrita” teve outra sorte. Dos curros saiu-lhe um Couto de Fornilhos que nada tinha a ver com o irmão. Andarilho, distraído, mal visto e com querenças, assim foi o segundo da tarde. Metia a cara sem classe e sem entrega, não se fixava nos enganos, descaía para o sítio dos mansos… Tarefa complicada para “Parrita”. Luziu-se com o capote mas com a muleta não houve luzimento possível. O matreiro Couto de Fornilhos não lhe ofereceu facilidades por lado nenhum e “Parrita” fez o que pôde. E pôde bastante! Onde não pôde foi com o aço na mão. Meia estocada que não afetou em nada o Fornilhos e daí para a frente foi tudo falta de calma, entendimento e sitio. A muito custo, arrumou o assunto com o descabelho. Silêncio.