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A noite em Moura foi de expetativas goradas

Com 3/4 de casa a praça de toiros de Moura recebeu, ontem, a tradicional corrida em honra de Nossa Senhora do Carmo. Em noite de festa as expetativas saíram goradas.
21 de Julho de 2014 - 17:50h Crónica por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 2335
A noite em Moura foi de expetativas goradas

A tradicional corrida de toiros em honra de Nossa Senhora do Carmo, em Moura era aguardada com muitas expectativas não apenas pela composição do cartel, mas também pela presença da ganadaria Murteira Grave.

 Em noite de festa, com ¾ de casa as expectativas saíram goradas.

 O curro enviado da herdade da Galeana, embora bem apresentado à excepção do quarto da ordem, deixou muito a desejar no que toca ao seu comportamento.

Depois das cortesias teve lugar no pátio de quadrilhas uma singela homenagem à ganadaria Murteira Grave pelos seus 70 anos de existência.

Abriu a função António Ribeiro Telles frente um Grave com 540 kg, a pedir contas. Desde cedo entendeu o oponente. Preparou as sortes e cravou toda a ferragem com acerto. Pisou os terrenos do toiro, deixando quatro curtos de boa nota, protagonizando uma boa lide. Na segunda actuação o cavaleiro da torrinha andou com a “mão desacertada”, resultando a lide sem o brilhantismo que lhe conhecemos nas suas actuações, ouvindo por vezes alguns assobios nas bancadas. O cavaleiro teve por diante um exemplar de Murteira Grave com 490 kg, mal apresentado, sem morrilho que parecia estar doente. Destaque positivo apenas para o último ferro da sua actução.

Vítor Ribeiro teve por diante um manso com 540 kg. O cavaleiro andou esforçado perante tal matéria-prima, destaque positivo para o terceiro curto. O segundo do seu lote pesou 510 kg também não foi pêra doce. Por vezes adiantava-se, mas Vitor Ribeiro resolveu bem a papeleta tapando alguns defeitos que o toiro tinha. Terminou a lide com dois curtos de boa nota.

Miguel Moura o mais jovem cavaleiro de alternativa não teve sorte no primeiro do seu lote com 540 kg. Um Grave que após a colocação dos ferros compridos refugiou-se nas tábuas (manso). A maior parte da ferragem curta foi colocada a sesgo. Valeu o esforço do cavaleiro. No que diz respeito à segunda actuação com o toiro a descair para tábuas durante a lide, o jovem cavaleiro teve a ajuda do seu bandarilheiro que por várias vezes retirou o oponente de 550 kg para fora das tábuas para o ginete de Monforte cravar alguns ferros curtos. De salientar apenas os dois palmitos e uma rosa que agradaram ao público, ouvindo forte ovação.

No capitulo das pegas pelos forcados amadores de Évora foram solistas: Ricardo Sousa consumou ao segundo intento com o forcado da cara a fechar-se à córnea. Dinis Caeiro pegou à primeira tentativa e Gonçalo Rovisco fechou a noite do grupo eborense, efectivando uma pega dura ao terceiro intento.

Pelos amadores de Moura, João Cabrita consumou à primeira tentativa. Rui Branquinho viu o toiro a ensarilhar, fechando-se bem à barbela e o grupo a consumar. Rui Ameixa concretizou ao primeiro intento sem dificuldades e o grupo fechou com coesão.

 Abrilhantou a corrida a Sociedade Filarmónica Mourense" Os Amarelos"

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