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Crónica da corrida da Figueria da Foz

O Coliseu Figueirense engalanou-se para receber a sua terceira corrida do abono 2017, corrida que encerrou a temporada na castiça praça com uma excelente afluência de público
27 de Agosto de 2017 - 14:30h Crónica por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 1341
Crónica da corrida da Figueria da Foz

O Coliseu Figueirense engalanou-se para receber a sua terceira corrida do abono 2017, corrida essa que encerrou a temporada na castiça praça do centro do país. Com uma praça a registar uma excelente afluência de publico, foi noite de grande emoção e “ambientazo”. Está de parabéns a empresa TAUROLEVE. Pela seriedade e verdade com que está presente na festa.

O cartel apresentado, contava com a actuação dos cavaleiros, António Ribeiro Telles, Sónia Matias, Marcos Bastinhas, Marcelo Mendes, Parreirita Cigano, e Soraia Costa em substituição do cavaleiro João Moura Caetano.

Para as pegas estiveram em praça os Amadores de Tomar, Cascais, e Redondo, capitaneados por, Marco Jesus, Paulo Loução, e Hugo Figueira, respectivamente. Em disputa estava o troféu para a melhor pega. Sendo o júri constituído pelos administradores do coliseu, Lourenço Luzio e Pedro Espinheira.

Os touros da ganaderia Higinio Soveral, foram os escolhidos para a lide.

 

A abrir praça António Ribeiro Telles. O cavaleiro da Torrinha, como é habitual, presenteou o publico com uma lide limpa, com boa brega, a reunir bem e deixar boa ferragem nos de Soveral.

Regular e alegre, andou Sónia Matias. Deixando ferros de boa nota, e chegando com facilidade a um publico que vibra com a sua elegante presença nas arenas.

O momento de maior emoção e apuro, foi vivido por Marcos Bastinhas. Colhido com aparato antes do seu primeiro curto, temeu-se o pior. Felizmente tudo não passou de um susto, para cavaleiro e cavalo. Depois de trocar de montada, Marcos cresceu frente ao seu oponente. Lidou com garbo e querer, rematando com um palmo e o seu par de bandarilhas. Como é apanágio, saiu da arena em ambiente apoteótico.

Marcelo Mendes, como já tive ocasião de referir, merece mais e melhores oportunidades. A demonstrar muito “trabalho de casa”, a sua actuação foi crescendo ao longo de toda a lide. Depois de colocar curtos de muito boa nota, empolgou o publico, que o aplaudiu de pé, ao rematar a sua actuação com excelentes ferros de palmo. Parou, templou, e aguentou o touro, cravando em “su sitio”, como mandam as regras.  

O carismático Parreirita Cigano, lidou com regularidade. Tentando tirar mais e mais do de Higinio Soveral. E conseguiu. Nos dois últimos curtos, entregou-se, bateu ao piton contrário, e empolgou o publico, que o aplaudiu de pé.

Soraia Costa, vem em crescendo corrida após corrida. Frente ao mais difícil da noite, Soraia não se amedrontou. Sempre com muita noção de toureio, andou bem e deixou com boa nota a sua ferragem rosa branca.

E com uma noite de afición e triunfos, não deixaram os rapazes das jaquetas das ramagens, os créditos por mãos alheias. Com touros rijos e a pedirem braço, sem complicarem. Todos estiveram ao melhor nível, e consumaram à primeira tentativa, com os respectivos grupos a ajudarem bem.

Pelos de Tomar, foram à cara, Paulo Parker e Francisco Coelho. João Silva e Carlos Dias, pegaram pelos Amadores de Cascais. E pelos do Redondo, Rui Grilo e Luis Feiteirona.

Não teve o júri escolhido a tarefa facilitada, para a escolha da melhor pega. Mas como tem de haver uma decisão, escolheu atribuir o galardão, à sexta pega da noite. A dos Amadores do Redondo, levada a cabo por Luis Feiteirona.

 

Sairam bem e a cumprir os hasteados de Higinio Soveral. Sendo merecida a volta do ganadero ao quarto da noite.

 

Corrida bem dirigida pelo Sr. Lourenço Luzio.

 

Foto:D.R.

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