Francisco Romeiras, nascido em 1955, trocou a profissão de engenheiro técnico agrário pela de fotojornalista em 1976, especializando-se no desporto automóvel, tendo efetuado alguns trabalhos que correram o mundo.
A sua profissão levou-o a viajar desde os lugares mais exóticos, como o Tibete aos mais inóspitos, como a Antártida.
A natureza é o seu cenário preferido, quer para fotografar uma expedição automóvel através das areias do deserto quer para, após horas de espera, captar a imagem de um leopardo a caçar em plena savana africana, de um urso polar no Ártico, de uma colónia de pinguins na Antártida ou de um toiro bravo em plena liberdade.
Andarilho deste planeta, não sabe se fez maior número de quilómetros ou de fotografias, mas conta ambos com sete dígitos.
Sempre em viaturas 4x4, de Lisboa, já partiu para a Índia, Guiné e, variadas vezes para Dakar no Senegal. Na América do Sul, fez a Transamazónica, de Caracas ao Rio de Janeiro, cidade de onde, três anos antes, tinha saído para atravessar o Continente Sul Americano, do Atlântico ao Pacífico, rumo a Buenos Aires.
De Bombaim, na Índia, já partiu para o Tibete via Nepal e Butão.
Sente por África uma paixão especial, guardando gratas recordações dos Tuaregues do Níger, dos Dógon do Mali e dos Masai do Quénia e Tanzânia.
O fotojornalista falou connosco sobre a sua mais recente publicação, o livro de fotografia da ganadaria Palha. Uma compilação com três anos e meio de fotografias, que será apresentada pelo Dr Francisco Moita Flores e será distribuído por todo o mundo.
