Amanhã serão discutidos 3 projectos antitaurinos do BE, PEV e PAN, no Parlamento português, que visam proibir qualquer tipo de apoio público à tauromaquia e uma petição da Animal com o mesmo objectivo.
Este tipo de projectos fazem já parte da rotina demagógica de partidos como o BE e o PEV, ao que se junta agora o PAN e tratam-se, uma vez mais, de uma falsidade. Perante a incapacidade destes partidos de proibir a tauromaquia tentam agora inventar formas demagógicas, dissimuladas, falsas de atacar esta arte da cultura portuguesa e da identidade nacional.
A tauromaquia é uma área cultural tutelada pelo Ministério da Cultura, sendo que é a única área cultural que não tem um programa de apoio à criação, não recebendo qualquer apoio deste ministério, mas deveria. A tauromaquia é um dos poucos sectores culturais que se pode orgulhar de viver da própria bilheteira, algo impossível para a grande maioria dos demais sectores culturais. A tentativa de inventar apoios para a tauromaquia, no Ministério da Agricultura, não faz qualquer sentido. Apesar disso, o Ministério da Agricultura e o IFAP, organismo responsável pela atribuição de apoios agrícolas, já desmentiram publicamente a mentira destes partidos, por diversas vezes, quer nos media quer no parlamento.
PAN, BE e PEV pretendem criar a falsa ideia de que o Estado gasta e perde recursos na tauromaquia, o que é manifestamente falso, pois nenhum dinheiro do estado central é gasto em apoios tauromáquicos. Os únicos apoios existente são apoios reduzidos e insignificantes, de alguns municípios, nas suas políticas culturais e de promoção do associativismo. Na verdade a tauromaquia estimula a economia desses municípios e regiões ao movimentar muitos milhares de pessoas, sendo uma financiadora do erário público através de muitos milhões de euros de impostos directos e indirectos, gerando riqueza para a economia nacional.
Estes projectos do PAN, BE e PEV são ainda um ataque à autonomia autárquica, um dos pilares da nossa democracia. Querem estes partidos impor, à força, a sua ideologia aos munícipes, passando por cima das escolhas democráticas resultantes das eleições autárquicas e do poder e políticas dos executivos municipais, algo inaceitável.
A Protoiro realizou o seu trabalho de esclarecimento junto dos vários grupos parlamentares e continuará a efectuar a defesa intransigente dos direitos e liberdades dos portugueses, perante estes partidos castradores da liberdade e da cultura nacional.
Convocamos os aficionados a dirigirem-se amanhã ao Parlamento para assistirem à discussão e votação, junto com a comitiva da Protoiro. O ponto de encontro é junto à porta lateral da Assembleia às 16.30h.