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Carmen Ordóñez, "guapa", neta, filha, esposa e mãe de toureiros...

Recordando Carmen Ordóñez, figura da sociedade espanhola.
24 de Agosto de 2014 - 20:17h Pedaços de história por: - Fonte: Taurodromo.com - Visto: 6310
Carmen Ordóñez,

Carmen Cayetana Ordóñez González, nasceu em Sevilha em 2 de Maio de 1955.

Foi filha de António Ordóñez Araujo e de Carmen González Lucas sendo sua irmã Ana Belén Ordoñez, entretanto desaparecida em 2012.

Seu pai, o grande e famoso matador de toiros António Ordóñez, foi talvez uma das maiores figuras da tauromaquia moderna. Foi amigo de Ernest Hemingway, Orson Wells e de muitas outras figuras da cultura internacional, foi capa da revista "LIFE magazine", sendo mesmo o”Matador de Ronda” uma das figuras centrais da obra de Ernest Hemingway “Verano Peligroso”que retrata o ambiente taurino e social dos anos postriores à guerra civil de Espanha.

Filha de Carmen González Lucas, irma de Luis Miguel “Dominguín”, Domingo Dominguín e Pepe Dominguín, todos eles grandes e incontornáveis figuras da tauromaquia mundial, foi neta de Cayetano Ordóñez “niño de la palma”, toureiro sevilhano também ele filho de toureiro.

Passou a sua infância em Sevilha, acompanhando seu pai as corridas e à preparaçao das mesmas na su “finca El Recreo” num ambiente intensamente taurino, convivendo com personalidades da época, incluindo Hemingway que a costumava sentar no seu colo contando-lhe histórias.

Com a idade de 15 anos conheceu Francisco Rivera “Paquirri” com quem viria a casar com “tan solo 17 años de edad” (1973) e desse enlaçe nasceram os seus filhos, Francisco Rivera e Cayetano Rivera, ambos toureiros e figuras da sociedade espanhola.

Carmen separou-se de “Paquirri” em 1979, tendo “Paquirri” vindo a contrair matrimónio com a célebre "diva" da canção Isabel Pantoja. Mais tarde, fruto de outra união Carmen Ordóñez, foi mãe de Julián Contreras Ordoñez (1986).

“Carmuca”,como seu pai “la apodava”, juntamente com sua “hermana menor” Ana Belén foram criadas num ambiente de verdadeira abastança e riqueza cultural, sendo desde criança ela e sua irmã bastante presentes “en las revistas del corazón”. O próprio “Paquirri” terá dado a entender que embora muito boa mãe, Carmen Ordóñez não seria “ la ama de hogar ” que ele procurava, o que naturalmente seria de esperar, uma vez que as duas irmãs teriam um estilo de educação e de vida, como autênticas “princesas” e que, por exemplo, “atendian al colégio” conduzidas por um “Choffeur” que as transportava no Rolls Royce de que António Ordoñez era proprietário.

Viveu nos últimos anos da sua vida em Marrocos, país de que apreciava particularmente.

Segundo alguns,uma curiosidades da sua personalidade era a de quase nunca se levantava da cama “antes de lo médio día”.

Carmen Ordóñez foi talvez uma das mulheras mais elegantes, genuinas e “guapas” da sua geraçao, tendo falecido na sua casa de Madrid no dia 23 de julho de 2004 com apenas 49 anos de idade.

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